viernes, 18 de enero de 2013

"Dentre elas 2.680 pertencem a procedências majoritários(guiné, mina e angola) e 272 a outras procedências minoritárias distribuídas entre 120 benguelas, 70 “caboverdes”,21 33 congos, 26 ganguelas, nove massanganas, quatro monjolos, três embacas, dois couranas, dois rebolas, um da Ilha de São Lourenço, um quissamã, um loanda.
A contra-costa não faz parte da rota dos negreiros que abastecem o Brasil. Mesmo assim existem, segundo Antonil, “...alguns (escravos) de Moçambique, que vêm nas naus da Índia”.22
Entre os anos de 1720/1722, dezessete adultos da ilha de São Lourenço (antigo nome da ilha de Madagascar) são batizados na Sé. Neste período são também batizados dois adultos moçambiques. A concentração de dezenove batismos num período de três anos indica a escala
de uma embarcação vinda da contra-costa. Mostra ainda que, quando se trata de propietários
que batizam seus escravos, estes recebem o sacramento num espaço de tempo relativamente
curto. Dos dezessete escravos da ilha de São Lourenço quatro são batizados em 1720, onze em 1721 e apenas dois em 1722. Os dois moçambiques são batizados em 1720."
http://www.historia.uff.br/labhoi/modules/rmdp1/uploads/May07mzCeIm6__mina_angola_guine.pdf

2 comentarios:

  1. 1732
    REQUERIMENTO do Capitão Francisco dos Santos, residente no Rio de Janeiro, no qual pede licença para resgatar escravos na Ilha de S. Lourenço ou em Moçambique e para transporta-los para aquela cidade
    AHU_CU_017-01, Cx. 32, D. 7387-7388.

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  2. 1754
    REQUERIMENTO de Manuel Pestana Garcez, morador na cidade do Rio de Janeiro, no qual pede licença para ir carregar uma embarcação de escravos a Ilha de S. Lourenço ou a Moçambique.
    AHU_CU_017-01, Cx. 77, D. 17955.

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